7 defeitos do vinho e como identificá-los

defeitos do vinho e como identificá-los

Os defeitos do vinho e como identificá-los podem salvar sua experiência de degustação. Embora seja possível corrigir certos problemas, identificar defeitos no vinho ajuda a evitar surpresas desagradáveis. A seguir, explicamos os sete principais defeitos do vinho e como reconhecê-los com precisão.

1. Oxidação

Vinhos oxidados perdem seu brilho, tanto na cor quanto no sabor. Tintos escuros se tornam uma cor laranja-amarronzada e têm uma estranha característica de vinagre e maçã caramelizada.  A propósito, vinhos brancos são muito mais suscetíveis à oxidação do que tintos porque os níveis mais altos de tanino dos tintos agem como um tampão. Se você realmente quer ver como isso se parece, abra uma nova garrafa, sirva uma taça e guarde essa garrafa por cerca de uma semana. Parabéns, você acabou de estragar seu vinho. Beba um pouco e compare com a primeira taça que você tomou.

  • Como identificar? O vinho oxidado apresenta cor alterada, com brancos se tornando amarelados ou acastanhados e tintos assumindo tons alaranjados. Além disso, exibe aromas de frutas passadas, nozes ou vinagre.
  • Possível solução: para minimizar os efeitos, mantenha a garrafa bem vedada e armazene o vinho corretamente após aberto.

2. Rolha contaminada (TCA)

A contaminação por TCA (tricloroanisol), conhecida como “gosto de rolha”, compromete os aromas e sabores do vinho.

  • Como identificar? O vinho afetado cheira a papelão molhado, mofo ou porão úmido. O paladar fica apagado e sem frescor.
  • Possível solução: infelizmente, não há solução para recuperar um vinho com TCA. A única opção é substituí-lo.

3. Redução

O efeito oposto à oxidação, a redução ocorre quando o vinho tem contato insuficiente com o oxigênio durante sua produção.

  • Como identificar? Os vinhos apresentam aromas de ovo podre, borracha queimada ou repolho cozido.
  • Possível solução: agite levemente o vinho na taça ou decante a garrafa para aerá-lo e dissipar os aromas desagradáveis.

4. Acidez volátil excessiva

A acidez volátil alta faz com que o vinho desenvolva um aroma agressivo, parecido com vinagre ou removedor de esmalte.

  • Como identificar? Além do cheiro forte de ácido acético, o vinho pode apresentar uma sensação de queimação na boca.
  • Possível solução: embora pequenas quantidades de acidez volátil sejam normais, um nível excessivo indica que o vinho deteriorou-se e não pode ser recuperado.

5. Bretanomicetos (Brett)

Os brettanomyces são leveduras naturais que, quando descontroladas, causam aromas indesejáveis no vinho.

  • Como identificar? O vinho exala notas de couro suado, curral ou defumado. Embora alguns vinhos apresentem brett de forma equilibrada, o excesso prejudica a qualidade.
  • Possível solução: não há como remover brettanomyces de um vinho engarrafado, mas manter vinhos em locais frescos e limpos reduz o risco de contaminação.

6. Efervescência indesejada

A presença de gás carbônico em vinhos não espumantes pode ser um defeito resultante de fermentação não concluída.

  • Como identificar? O vinho parece efervescente sem ser espumante, apresentando pequenas bolhas na taça.
  • Possível solução: para reduzir a efervescência, agite levemente o vinho na taça ou decante-o.

7. Cristais de ácido tartárico

Os cristais de ácido tartárico são depósitos naturais que aparecem no fundo da garrafa ou na rolha.

  • Como identificar? Embora pareçam fragmentos de vidro, esses cristais não afetam o sabor do vinho.
  • Possível solução: filtre o vinho ao servir ou simplesmente ignore os cristais, pois são inofensivos.

Conhecer os defeitos do vinho e como identificá-los permite decidir se a garrafa ainda pode ser apreciada. Muitos defeitos têm solução simples, enquanto outros indicam que o vinho não está próprio para consumo. Assim, aprender a reconhecer essas falhas melhora a experiência e garante que cada taça entregue o melhor que o vinho pode oferecer.

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